
A um mês do Natal ainda é possível circular na Baixa de Lisboa. Quem me acompanha faz questão de entrar numa conhecida loja masculina na rua do Ouro para disputar sapatos a patáco. Aguardo à porta e assisto, com um sorriso malandro, a uma disputa cerrada entre espanhóis e italianos. Não quero saber qual é que foi o desfecho da contenda. Concentro-me na vendedora ambulante de castanhas (2 euros a dúzia). Esta cigana, de terço ao pescoço, interrompe a sua venda de pensos rápidos e do Borda d'Água para tentar negociar um preço mais simpático.
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