terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Solidão de uma mulher divorciada

"Aos fins-de-semana deixo a minha filha Leonor em casa dos meus pais e vou para casa do Bruno, meu namorado de Liceu. Também está divorciado, mas não tem filhos. Passeamos e jantamos fora. Damo-nos bem e isso é suficiente. Por uns momentos esqueço-me da sombra que me persegue."

"Não consigo ficar sozinha em casa. Compreendes-me? Sim continuo na psiquiatra. Vou à consulta duas vezes por mês. É muito bom. Sento-me no chão em cima de almofadas de cor e o tempo parece que voa. Continuo a tomar os antidepressivos, mas no outro dia fui a uma reunião a Roma e senti-me muito em baixo. O mundo desabou-me em cima. Passei horas fechada na casa-de-banho a chorar. Foi a primeira vez que voltei a Itália. Mas agora estou bem, muito bem mesmo!"

Sem comentários:

Enviar um comentário